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“Infoxicação”: o lado oculto da informação


Uma abordagem crítica sobre a informação no ambiente empresarial e do cotidiano

“Um insight é uma visão súbita das dimensões invisíveis. VER de verdade é decifrar o invisível. VIVER de verdade é experimentar as maravilhas com os olhos do coração e da mente” (Evermondo Guimarães)

O que é informação?

Informação refere-se a dados organizados e com significado. É o resultado do processamento e interpretação de dados, fornecendo conhecimento ou entendimento sobre um determinado assunto.

O código, por sua vez, é a linguagem. Para que a comunicação ocorra, é necessário que emissor e receptor tenham conhecimento do mesmo conjunto de signos. Por meio da linguagem, o ser humano representa o mundo, constrói a realidade, organiza e dá forma a suas vivências. A linguagem revela aspectos históricos, culturais e sociais.

A linguagem é um conjunto de signos verbais ou não verbais. Língua é um tipo de linguagem, composto por signos verbais (palavras).

Garimpando as informações: os insights

Por sua vez, insight[1] é a capacidade de entender verdades escondidas, especialmente de caráter ou situação; ato ou resultado de alcançar a íntima ou oculta natureza das coisas ou de perceber de forma intuitiva, estimulando novas ideias, soluções ou compreensões.

Um insight não é uma ideia por si só; mas uma ideia é cheia de insights. Como mencionado acima, os insights servem como gatilhos, como guias para o desenvolvimento de ideias.

Comunicação corporativa

Levando em consideração esses aspectos, a área de comunicação corporativa deve ser uma mediadora, uma interlocutora entre o trabalho desempenhado pelos multiplicadores e as estratégias corporativas. Ela também deve estar comprometida aos insights que chegam por meio desse grupo com atuação capilar e à vazão das coisas, aos feedbacks que rotineiramente precisa empreender a respeito das demandas geradas por ele. Afinal, o vácuo ou o silêncio a respeito deles pode jogar contra o desenvolvimento da própria rede, em detrimento aos projetos e/ou metas.

Com o processamento por inteligência artificial, é possível transformar os dados em informações úteis e precisas para o negócio. Este conhecimento gerado serve como apoio à tomada de decisões e a força humana nas organizações, com vantagens competitivas.

É interessante que as empresas tenham ferramentas para fazer essa análise e processamento de dados, além de ter insights e informações essenciais para a tomada de decisões.

Veja o exemplo das palavras-chave do Google Trends, em que você visualiza gráficos que explicam quais são as palavras mais procuradas por regiões; existe ainda o Google Insights for Search, uma ferramenta um pouco mais aprimorada, que também fornece as principais buscas. Uma vez escolhidas as palavras, é preciso que elas estejam no título e também destacadas ao logo do texto.

Em uma dinâmica de design thinking, a empatia se dá ao escutarmos as histórias narradas. Pela escuta e pela imaginação, nos colocarmos naquele lugar com o narrador e com os personagens da história. O objetivo dessa tarefa é possibilitar a criatividade e, a partir dela, prover ideias, insights. A sua missão é traduzir observações em insights (ideias), e estas em produtos e serviços para melhorar a vida das pessoas.

Almeja obter informações valiosas para melhores acordos e tomadas de decisão e/ou prospecção de novos produtos ou serviços? Saiba produzir insights!

A comunicação eficaz com os colaboradores e clientes é essencial para o sucesso de qualquer organização. Aqui estão alguns dos protocolos mais importantes a serem considerados ao comunicar-se com os colaboradores:


(i) Clareza e Concisão; certifique-se de que a mensagem é fácil de entender e livre de jargões desnecessários; (ii) Brevidade; mantenha a comunicação breve e ao ponto, evitando informações desnecessárias; (iii) Consistência; as informações devem ser consistentes em todos os canais de comunicação; (iv) Frequência Regular; comunicações regulares ajudam a manter os colaboradores informados e engajados; (v) Bidirecionalidade; Feedback: encoraje e facilite o feedback dos colaboradores; Diálogo: promova um ambiente onde o diálogo e a troca de ideias são incentivados; (vi)  Canais Apropriados; Seleção de Canal: Escolha o canal de comunicação mais eficaz para a mensagem (e-mail, reuniões, intranet, etc.) Diversidade de Canais; utilize uma variedade de canais para atingir diferentes públicos; (vii) Transparência; Honestidade: seja honesto e transparente nas comunicações; Abertura; esteja aberto a discutir questões e preocupações; (viii)  Respeito e Profissionalismo; tom adequado; use um tom respeitoso e profissional em todas as comunicações; Cultura organizacional; respeite a cultura e os valores da organização; (ix) Sensibilidade Cultural; Inclusividade: reconheça e respeite a diversidade cultural dentro da organização. Adaptação: adapte sua comunicação para ser culturalmente apropriada e inclusiva; (x) Privacidade e Confidencialidade; Informações Sensíveis: proteja a privacidade e a confidencialidade das informações dos colaboradores; Segurança da Informação; garanta que as comunicações sigam as políticas de segurança da informação da empresa; (xi) Legalidade; Conformidade com a Lei: assegure-se de que todas as comunicações estejam em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis; Políticas Internas: siga as políticas e procedimentos internos da empresa. (xii) Preparação e Treinamento; Capacitação: forneça treinamento e recursos para que os gestores e líderes se comuniquem eficazmente; Plano de Comunicação: desenvolva um plano de comunicação estratégico para orientar a comunicação corporativa; (xiii) Reconhecimento e Valorização; Reconhecimento: reconheça as conquistas e contribuições dos colaboradores. Motivação: use a comunicação para motivar e engajar a equipe; (xiv) Acessibilidade; Facilidade de Acesso: garanta que as informações sejam facilmente acessíveis a todos os colaboradores; apoio a Deficiências (PcD): para garantir que a comunicação seja acessível.

Implementar esses protocolos de comunicação pode ajudar a garantir que as informações sejam transmitidas de forma eficaz e que os colaboradores se sintam valorizados e parte integrante da empresa (sensação de pertencimento).

Desafios do cotidiano

Na sociedade contemporânea, as plataformas digitais ocupam o centro da disputa político‑ideológica mundial e, nesse contexto, há uma superabundância de informação e um mercado de desinformação, sobretudo das popularmente chamadas fake news.

Como característica essencial, podemos destacar a produção de conteúdos falsos produzidos com a intenção de enganar e prejudicar a integridade de pessoas ou instituições e reforçar pensamentos e ideias por meio de mentiras, propagação de ódio, informações manipuladas, imagens adulteradas e tiradas de contexto, com o objetivo de promover o caos social e atrair acesso a sites e plataformas, com vistas ao lucro com publicidade digital (monetização).

Embora seja um fenômeno da atualidade, objeto de preocupação de especialistas, famílias, instituições educacionais e políticas, e colocado em debate na esfera pública em razão de suas consequências danosas à sociedade, as notícias falsas não são uma novidade, nem uma peculiaridade da pós‑modernidade. Pelo contrário: sua existência acompanha a construção da política e da própria história da humanidade.

Antes mesmo da invenção da prensa de Gutenberg, no século XV, já havia a produção de informações de teor duvidoso e enganoso

Durante a 2ª Grande Guerra Mundial, o ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels, afirmou que “de tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade”. No Brasil, notícias falsas na política, por exemplo, não são um fenômeno recente: desde o tempo da Colônia há registros desse tipo de ação e sua influência na vida da população.

No entanto, a descentralização da circulação de notícias, antes restrita aos grandes conglomerados jornalísticos, e a possibilidade de o cidadão comum ser também um produtor e propagador de conteúdo fizeram com que a disseminação de fake news fosse potencializada por meio de sites, blogs, redes sociais digitais e plataformas de relacionamentos e de compartilhamento.

Outro marco recente da história que assolou a humanidade com notícias falsas foi a pandemia do covid‑19. A propagação de fake news levou pessoas a arriscarem suas vidas por creditarem legitimidade a conteúdos que divulgavam o uso de alimentos ou substâncias supostamente benéficos para prevenção ou cura da doença.

O fenômeno foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma “infodemia”, termo criado pelo jornalista americano David J. Rothkopf (2003), que o mencionou, pela primeira vez em sua coluna sobre a epidemia da Sars (síndrome respiratória aguda grave) no jornal Washington Post, em 2003.

Segundo ele, o termo se refere a:

“Alguns fatos, misturados com medo, especulação e boato, amplificados e transmitidos rapidamente em todo o mundo pelas modernas tecnologias da informação, afetaram as economias nacionais e internacionais, a política e até a segurança de maneiras totalmente desproporcionais às realidades básicas (Rothkopf, 2003)”.

Nesse contexto complexo, o excesso de informação pode levar a dispersão, tirando o foco dos negócios, a desinformação e fakenews, sem falar dos abalos psíquicos como a sobrecarga de estresse e ansiedade.

Na era da “infoxicação”, saber filtrar e tratar as informações são imprescindíveis para obter valiosos insights, captar conteúdos de qualidade e especialmente, para melhores tomadas de decisão, sob pena de procrastinação e ruína dos negócios.

Os efeitos desta enfermidade da informação não se restringe apenas ao meio corporativo, afetando, também, o cotidiano das pessoas.

Com o avanço das tecnologias digitais, temos acesso a todo tipo de informação em um clique. Nessa vasta gama, se misturam conhecimento científico, informações jornalísticas, conteúdos especializados, entretenimento, desinformação e fake news. É importante, portanto, entendermos a abrangência do conceito de desinformação e a diferença do termo fake news.

Costa e Romanini (2019) explicam que o termo fake news foi conceituado a partir da Comissão Europeia (CE) como desinformação intencional gerada para promover vantagens econômicas ou para enganar o público, formado por pessoas que, em geral, saciam sua necessidade de informação por meio de notícias sem a preocupação de saber a credibilidade das fontes e a procedência e a autoria do conteúdo. As fake news são veiculadas e consumidas por pessoas que não têm o conhecimento de como funcionam os sistemas das plataformas digitais que elas próprias utilizam. Ou seja, não são leitores críticos que buscam informação em veículos considerados idôneos.

O termo passou a ser usado popularmente principalmente depois das eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016, ocasião em que o então candidato Trump o usava para se referir às notícias negativas produzidas sobre ele pela mídia.

Alguns especialistas[2] optam por usar o termo desinformação ao invés de fake news por entendê‑lo ser mais abrangente. Portanto, podemos dizer que fake news estão inseridas no guarda‑chuva da desinformação, que inclui, ainda, erros jornalísticos divulgados por jornais, telejornais, revistas e outros veículos de imprensa. O equívoco jornalístico também pode gerar desinformação, no entanto, os jornais, ao reconhecerem o erro, para repará‑lo, publicam a chamada errata, divulgando a informação correta ao público.

A diferença, então, está na intenção (dolo): enquanto veículos jornalísticos idôneos estão sujeitos ao erro e devem repará‑lo emitindo retificações, as fake news têm o intuito perverso de enganar e manipular a opinião do público para promover o caos informacional e a hostilidade contra grupos da sociedade, atingir reputações e a privacidade, e incitar a violência, a discriminação e o discurso de ódio.

Em resumo, a desinformação é um guarda chuva que compreende equívocos jornalísticos, informação mal apurada e as chamadas fake news, criadas com a intenção de enganar, afetando a democracia e gerando, muitas vezes, pânico na sociedade.

Wardle e Derakhshan (2017) entendem que a desinformação é uma desordem informacional e a classifica em sete tópicos: falsa conexão, falso contexto, manipulação do conteúdo, sátira ou paródia, conteúdo enganoso, conteúdo impostor e conteúdo fabricado.

É PRECISO SE LIBERTAR DAS CAVERNAS DA DESINFORMAÇÃO – MITO DA CAVERNA DE PLATÃO.

Nesse contexto, é necessário um comportamento proativo, diante da informação, apurando o seu conteúdo com criticidade, por meio das técnicas de leituras reflexiva e lateral.

a. Leitura reflexiva. Quem criou a mensagem? Para quem a mensagem foi criada? Por que a mensagem foi criada? Quais técnicas criativas estão sendo utilizadas para atrair minha atenção? Quais técnicas estão sendo usadas para tornar essa mensagem crível? Quais detalhes foram deixados de fora e por quê? Como a mensagem fez você se sentir?
 b. Leitura lateral ou lateral Reading, é a forma de leitura que propõe a exploração de fontes adicionais (abas, sites, etc), ao conteúdo que está consumindo. Com a função de ampliar a credibilidade do que você está lendo, a leitura lateral cobre o gap que a leitura vertical deixa. Estratégia de leitura busca separar informações de fontes confiáveis da desinformação largamente disseminada. Desse modo, vai perquirir se o conteúdo está em canais de credibilidade/consolidados a fim de averiguar se a notícia tem credibilidade, antes de disseminar a informação.

Pontos de atenção

Os principais pontos de atenção quanto aos efeitos deletérios da informação estão centradas nas bolhas informacionais e nos “robôs do mal” representados pelas deep fakes.

Bolhas informacionais: ambiente, especialmente online, em que as pessoas são expostas apenas a informações e opiniões que confirmam aquilo em que já acreditavam. A bolha informacional é um viés construído pelos algoritmos a partir de nossos hábitos e pesquisas na internet.

Com os princípios jornalísticos de ouvir todas as versões de um fato e de não emitir opinião em um texto noticioso, o jornalista, como educador midiático, pode contribuir com a conscientização do público no que se refere à importância de respeitar a pluralidade de pontos de vista para evitar o discurso de ódio e preservar a democracia.

Deepfakes: uma amálgama de "deep learning" e "fake", é uma técnica de síntese de imagens ou sons humanos baseada em técnicas de inteligência artificial. É mais usada para combinar a fala qualquer a um vídeo já existente. O deepfake é uma das formas mais eficazes de enganar, ao colocar, em vídeo, pessoas a exprimirem palavras que nunca disseram, ou mesmo substituir caras, criando, assim, situações falsas – “mídia sintética”. Não é fácil diagnosticar. Indícios: expressões pocuo naturais, não pisca olhos, sobrancelha acompanha o movimento dos olhos ou não. Simulação produzida com Inteligência Artificial. Manipulação.

Como resposta, novos campos de trabalhos surgiram na área de Fact-checker (agências de checagem): A verificação de fatos ou factos ou verificação de dados ou ainda checagem de fatos em jornalismo refere-se ao trabalho de confirmar e comprovar fatos e dados usados em discursos nos meios de comunicação e outras publicações. Seu propósito é detectar erros, imprecisões e mentiras. A Primeira agência de checagem autônoma de que se tem notícia é a americana FactCheck.org fundada em 2003. No Brasil, temos a Lupa (Grupo Piauí) - Primeira empresa especializada em fact checking do Brasil.

Em setembro de 2020, foi criada a Rede Nacional de Combate à Desinformação, uma organização virtual coletiva que reúne universidades, instituições do terceiro setor, instituições científicas, pesquisadores, observatórios, revistas, coletivos, projetos sociais e de comunicação educativa, redes de comunicação, aplicativos de monitoramento e agências de checagem (fact‑checking) de todo o Brasil com um propósito em comum: o combate à desinformação e ao mercado de fake news.

Mudança de paradigmas

Você, quando recebe uma notícia que parece real, mas não tem certeza, qual é a sua atitude? Confere se a notícia está assinada e se ela foi divulgada em outros veículos?

A informação é ao mesmo tempo, insumo de prosperidade, como veneno, se mal utilizada, para ruína dos negócios e danos a integridade física, psíquica, patrimonial e moral das pessoas, como no caso de disseminação de fake news e desinformação praticados por "tribunais digitais" e falsários.

Podemos aproveitar as lições valiosas do design thinking, cujas ferramentas (mapas mentais, prototipagem e etc) são utilizadas para dar forma aos insights gerados e testá-los para novas reflexões antes da implementação do produto e/ou serviço. As ferramentas de reflexão permitem que ideias para soluções tenham um protótipo, ora imprescindíveis a validação do projeto.

Não há liberdade sem responsabilidade. É necessário uma maior contemplação, reflexão e criticidade aos diversos receptores da informação, para o fortalecimento de um ecossistema de informação sustentável, tendo como premissas o desenvolvimento dos negócios e o progresso científico, material e intelectual dos povos.

Notas:

[1] O termo foi cunhado pelo psicólogo alemão e lingüista teórico Karl Bühler, conhecido pelo seu trabalho na psicologia Gestalt. Bühler, Karl (1934/1990). A Teoria da Linguagem: A Função Representacional da Linguagem (Sprachtheorie) , p. 35. Traduzido por Donald Fraser Goodwin. Amsterdã: Editora John Benjamin. ISSN0168-2555.

[2] Segundo Eugênio Bucci, professor titular da Escola de Comunicações e Artes da USP, “A desinformação é o efeito geral da disseminação de fake news e de outros recursos para enganar ou manipular pessoas ou públicos com fins inescrupulosos”, afirma. “Na era da desinformação, a capacidade social de distinguir fato e opinião se desfaz.” In. Fake news x desinformação: entenda qual é a diferença entre os termos. BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral de Goias. 23/08/23. Disponível em: https://www.tre-go.jus.br/comunicacao/noticias/2023/Agosto/fake-news-x-desinformacao-entenda-qual-e-a-diferenca-entre-os-termos. Capturado em 10/03/24.

Referências Bibliográficas

BROWN, T. Design thinking: uma metodologia poderosa para decretar o fim das velhas ideias. Tradução: Cristina Yamagami. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

COSTA, M. C. C.; ROMANINI, V. A educomunicação na batalha contra as fake news. Comunicação & Educação, v. 24, n. 2, p. 66‑77, 2019. Disponível em: https://tinyurl.com/3u76e3hw. Acesso em: 28 jun. 2023.

DIEHL, C. C. A metodologia do design thinking para a formação de estratégias em comunicação. 2018. 130 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação) – Universidade Católica de Brasília, Brasília, 2018. Disponível em: https://cutt.ly/TNXz2ki. Acesso em: 4 nov. 2022.

PLATÃO. República. Tradução de Enrico Corvisieri. Rio de Janeiro: Editora Best Seller, 2002.

QUEIROZ, A. C. S. Modelos organizacionais para inovação. In: MOREIRA, D., M.; QUEIROZ, A. C. S. (coord.). Inovação organizacional e tecnológica. São Paulo: Thomson Learning, 2007. p. 79-98.

ROTHKOPF, D. J. When the buzz bites back. Washington Post, 11 maio 2003. Disponível em: https://tinyurl.com/2cn6cc69. Acesso em: 30 set. 2023.

SANTAELLA, L. A pós‑verdade é verdadeira ou falsa? Barueri: Estação das Letras e Cores, 2019.

WARDLE, C.; DERAKHSHAN, H. Information disorder: toward an interdisciplinary framework for research and policy making. Council of Europe report, 2017. Disponível em: https://tinyurl.com/26u2syny. Acesso em: 30 set. 2023.

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